Posted on 21 de março de 2019

Por José Elias de Godoy* – extraido do site sindiconet.

No início de março, durante o carnaval, tivemos um arrastão em um condomínio, no bairro de Higienópolis, zona central da capital paulista. 

O assalto ocorreu num prédio de classe alta, e o que mais chamou atenção foi a maneira com que acessaram o condomínio. A notícia do G1, do dia 07 de março de 2019, relatava o seguinte:

"Assaltantes invadem prédio em Higienópolis, bairro de SP, rendem moradores e fazem arrastão

Ao menos 15 assaltantes armados invadiram um prédio residencial no domingo (3) de carnaval, na região de Higienópolis, Centro de São Paulo, renderam os moradores e fugiram após fazerem arrastão em cinco apartamentos. As informações são da Polícia Militar (PM) e da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A quadrilha, formada por homens e mulheres não identificados, entrou no condomínio, que fica na Rua Gabriel dos Santos por volta das 10h. Um apartamento no local pode custar até R$ 3 milhões.Para invadir o local, o grupo entrou pela garagem do prédio, depois de render um faxineiro e um porteiro. Os moradores dos apartamentos invadidos foram feitos reféns, colocados no 13º andar do edifício.”

Mais uma vez observamos que os bandidos se aproveitaram da fragilidade nas entradas do condomínio para invadirem o prédio. Na entrada de veículos, deve-se tomar um cuidado especial, uma vez que é um acesso de alta vulnerabilidade nos prédios

Os funcionários devem ser orientados a NUNCA abrirem os portões de veículos identificando, simplesmente, os carros ou suas placas e, sim, verificando-se quem está dentro dos mesmos. 

É aconselhável que os prédios possuam sistema de enclausuramento (duplos portões) e que estes sejam intertravados entre si. Dessa forma, o portão posterior será aberto somente após o fechamento do anterior. Tudo isso para permitir que os veículos sejam visualizados com maior detalhe, além de permitir o acesso de um carro por vez na clausura. 

É importante que adquirir controles remotos do modelo anti-clonagem com sistema de identificação de moradores e veículos pela portaria, além de possuir acionamento de pânico em sua botoeira a fim de informar o porteiro sobre qualquer situação emergencial.   

Tais entradas devem ser monitoradas por câmeras de CFTV, além de possuir sistemas de interfonia e controle de acesso informatizado e biométricos no interior do enclausuramento.  

Para tanto faz-se necessário que tais equipamentos estejam ligados e em perfeito funcionamento a fim de não ser surpreendido por ações delituosas deste estilo.   

Os gestores dos condomínios devem estar atentos para que os equipamentos não falham. Por isso a importância da manutenção, quer seja a preventiva ou mesmo a corretiva, para que tudo funcione corretamente, sem surpresas no momento de necessidade e urgência.

Acrescido a isto, deve-se ter uma seleção e recrutamento eficiente no que diz respeito aos funcionários do condomínio, aliado à obrigatoriedade em treiná-los. 

Tem dúvidas sobre este assunto? Entre em contato com a Gestão Condomínios, temos uma equipe sempre alerta quando se trata de segurança do seu patrimônio.