Moradores de Jardim Camburi têm convivido com a insegurança. Assaltantes estão agindo durante a madrugada para invadir condomínios e furtar bicicletas, patinetes e outros pertences. Em um dos casos, o prejuízo causado por arrombamentos e furtos chega a R$ 30 mil.
Um síndico, de 46 anos, relata que, em um mês, o condomínio onde ele mora foi alvo dos criminosos em três oportunidades.
No primeiro, em fevereiro, o indivíduo levou sozinho duas bicicletas. Na última vez, em março, não encontrou bicicletas, mas levou bicos de mangueira de incêndio. Mas na segunda vez é que foi feito um estrago maior.
“Foi no dia seguinte ao primeiro furto. Eles vieram com um carro roubado, arrombaram o portão às 4 horas e levaram duas bicicletas e um patinete elétrico. Só o prejuízo de todos os danos causados ao portão, às ferramentas para aumentar a segurança e os roubos, o prejuízo chega a R$ 30 mil”, relatou o síndico.
Uma mulher de 40 anos teve o condomínio onde mora invadido duas vezes pelos assaltantes. Segundo ela, eles são presos e soltos após assinarem o termo circunstanciado, que é o registro de um crime de menor impacto.
“A sensação é de impunidade. A minha mãe, de 66 anos, sai cedo para trabalhar. Imagina se ela encontra um deles na garagem?”.
Segundo o presidente do Sindicato Patronal de Condomínios e Empresas Administradoras de Condomínios (SIPCES), Gedaias Freire da Costa, houve um aumento significativo desse tipo de crime.
“A polícia também tem de prender quem compra esses objetos furtados, pois se eu compro algo que não tem procedência, eu estou ajudando o criminoso”.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) esclareceu que o trabalho tem sido cumprido de maneira profissional e incessante. Além disso, reforça que as polícias Militar e Civil estão abertas a discutir melhorias com a comunidade de Jardim Camburi.
Já a Polícia Militar informou que realiza o policiamento ostensivo 24 horas por dia.
“No entanto, a PM somente pode deter indivíduos em situação de flagrante delito, por isso é de extrema importância a participação da comunidade para que uma viatura seja acionada imediatamente, via Ciodes (190)”, reitera a PM.
Fonte: A Tribuna